OSM MARITIME GROUP é Nova Operadora do FPSO Peregrino - Veja Como enviar Curriculo


Empresa substituirá a BW Offshore, cujo contrato com a Statoil não será renovado

O OSM Maritime Group foi o vencedor de uma licitação promovida pela Statoil e será o novo operador do FPSO Peregrino, instalado no campo homônimo na Bacia de Campos. Com sede no Chipre, a empresa substituirá a BW Offshore (BWO), já que a Statoil decidiu não exercer a opção de renovação do contrato o atual operador partir de junho de 2017.

De acordo com a petroleira escandinava, a mudança está alinhada com a estratégia da companhia de expandir suas atividades no país. “O objetivo é aumentar a capacidade local para o desenvolvimento de seus profissionais e alinhar a operação no Brasil aos requerimentos operacionais da matriz. A decisão segue uma estratégia corporativa e não está relacionada com a operação atual da BW Offshore”, explicou a companhia à Brasil Energia Petróleo.

A empresa informou ainda que a mudança no modelo operacional criará novas posições tanto na Statoil quanto no novo prestador de serviços e destacou que os funcionários que atuam no FPSO e hoje integram os quadros da BWO poderão concorrer às vagas que serão abertas pela Statoil e pelo novo operador.

Com fim do contrato em Peregrino, a BW Offshore passará a ser operadora de três FPSOs no Brasil: o Cidade de São Vicente, que fará o teste de longa duração do campo de Itapu, na área da cessão onerosa, na Bacia de Santos; o FPSO Polvo, que opera para a PetroRio no campo homônimo, na Bacia de Campos; e o FPSO Cidade de São Mateus, que está em lay-up após um acidente no campo de Camarupim, na Bacia do Espírito Santo.

A empresa também é operadora do FPSO BW Pioneer, que produz nos campos Cascade e Chinook, operados pela Petrobras no Golfo do México. O contrato de operação da unidade é válido até 2020.

Criado em 1989, o OSM Maritime Group tem cerca de 10 mil empregados e 30 escritórios distribuídos pelo mundo, gerindo a operação de aproximadamente 500 embarcações.

O campo de Peregrino é operado pela Statoil com 60% de participação, em parceria com a Sinochem (40%). Este ano, a petroleira iniciou a execução da fase II do projeto, que prevê a instalação de uma nova plataforma fixa na área, além da perfuração de 22 novos poços, sendo 15 produtores e sete injetores. De acordo com a empresa norueguesa, o campo tem reservas para produzir até 2050.

Redação: Mario Ortiz